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CLORIDRATO DE EPIRRUBICINA 10MG – FA 5 ML ACCORD (REFRIGERADO)

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Cloridrato de epirrubicina ( REFRIGERADO) injetável estéril 2 mg/ml em embalagem contendo 1 frasco de vidro de 5 ml (10 mg)

GENÉRICO

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Laboratório: accord

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cloridrato de epirrubicina Medicamento Genérico – Lei nº. 9.787, de 1999. I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Nome Comercial: cloridrato de epirrubicina Nome Genérico: cloridrato de epirrubicina APRESENTAÇÕES Cloridrato de epirrubicina injetável estéril 2 mg/ml em embalagem contendo 1 frasco de vidro de 5 ml (10 mg), 10 ml (20 mg) ou 25 ml (50 mg). VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA OU INTRAVESICAL (vide item 8. Posologia e Modo de Usar (Parte II)) CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada ml de contém 2 mg de cloridrato de epirrubicina. Excipientes: ácido clorídrico 37%, cloreto de sódio, água para injetáveis. BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 3 II. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: 1. INDICAÇÕES O cloridrato de epirrubicina apresenta resposta terapêutica significativa em várias neoplasias, entre elas: carcinoma da mama, linfomas malignos, sarcomas de partes moles, carcinoma gástrico, carcinoma hepático, câncer do pâncreas, carcinoma do reto-sigmoide, carcinoma da região cérvico-facial carcinoma pulmonar, carcinoma ovariano e leucemias. O cloridrato de epirrubicina por instilação intravesical é indicado no tratamento dos carcinomas superficiais da bexiga (de células transicionais, carcinoma in situ) e na profilaxia das recidivas após ressecção transuretral. CONTRAINDICAÇÕES O cloridrato de epirrubicina é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à epirrubicina ou a qualquer outro componente da fórmula, outras antraciclinas ou antracenedionas. O cloridrato de epirrubicina também é contraindicado nas seguintes situações: 1) Uso intravenoso: mielossupressão persistente, insuficiência hepática grave, miocardiopatia, infarto do miocárdio recente, arritmias severas, tratamentos prévios com doses cumulativas máximas de epirrubicina e/ou outras antraciclinas e antracenedionas (vide item 5. Advertências e Precauções).2) Uso intravesical: infecções no trato urinário, inflamação da bexiga, hematúria. O cloridrato de epirrubicina é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES GERAIS: O cloridrato de epirrubicina deve ser administrado apenas sob supervisão de médicos especialistas com experiência em terapia citotóxica. Os pacientes devem recuperar-se das toxicidades agudas (como estomatite, neutropenia, trombocitopenia e infecções generalizadas) de tratamentos citotóxicos prévios antes de iniciar o tratamento com epirrubicina. Embora o tratamento com altas doses de epirrubicina (por exemplo, ≥ 90 mg/m2 a cada 3 a 4 semanas) cause efeitos adversos semelhantes àqueles vistos com doses padrão (< 90 mg/m2 a cada 3 a 4 semanas), a gravidade da neutropenia e da estomatite / mucosite pode ser maior. O tratamento com altas doses de epirrubicina requer atenção especial para possíveis complicações clínicas devido à mielossupressão profunda. Função Cardíaca: o risco de cardiotoxicidade no tratamento das antraciclinas pode ser manifestado por eventos precoce (agudo) e tardio. 1) Eventos precoces: cardiotoxicidade precoce da cloridrato de epirrubicina consiste principalmente em taquicardia sinusal e/ou anormalidades no eletrocardiograma (ECG) como alterações na onda ST-T não específica. Também foram relatadas taquiarritmias, incluindo contração prematura ventricular, taquicardia ventricular e bradicardia, assim como bloqueio atrioventricular e bundle-branch. Esses efeitos geralmente não predizem subsequente desenvolvimento de cardiotoxicidade tardia; são raramente de importância clínica e não são geralmente considerados na descontinuação do tratamento com o cloridrato de epirrubicina. 2) Eventos tardios: cardiotoxicidade tardia, geralmente desenvolve-se no final do tratamento com o cloridrato de epirrubicina ou 2 a 3 meses após o término do tratamento, mas eventos tardios (muitos meses ou anos após o término do tratamento) também foram relatados. Cardiomiopatia tardia manifesta-se pela redução da ejeção da fração ventricular esquerda (LVEF) e/ou sinais e sintomas de CHF como dispneia, edema pulmonar, edema dependente, cardiomegalia e hepatomegalia, oligúria, ascite, efusão pleural, e ritmo de galope. Risco de vida CHF é mais grave por cardiomiopatia induzida por antraciclinas e representa a toxicidade dose limitante cumulativa do fármaco. O risco de desenvolvimento de CHF aumenta rapidamente com o aumento da dose cumulativa total em excesso de 900 mg/m2 de epirrubicina; esta dose só deve ser excedida com extrema cautela (vide item 3. Características Farmacológicas). Os fatores de risco para cardiotoxicidade incluem doença cardiovascular ativa ou latente, antecedente ou BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 9 concomitante com radioterapia da área mediastinal / pericárdica, terapia prévia com outras antraciclinas ou antracedionas, e uso concomitante com outras drogas com habilidade de suprimir a contratibilidade cardíaca ou drogas cardiotóxicas (por ex.: trastuzumabe). As antraciclinas, incluindo a epirrubicina, não devem ser administradas em combinação com outros agentes cardiotóxicos sem o paciente ter sua função cardíaca estreitamente monitorada. Pacientes recebendo antraciclinas após interromperem o tratamento com outros agentes cardiotóxicos, especialmente aqueles com longa meia-vida, como o trastuzumabe, podem também estar sob um risco aumentado de desenvolvimento de cardiotoxicidade. A meia-vida do trastuzumabe é de aproximadamente 28,5 dias e pode persistir na circulação por até 24 semanas. Por isso, os médicos devem evitar a terapia baseada em antraciclinas por até 24 semanas após interromperem o tratamento com trastuzumabe quando possível. Se antraciclinas são utilizadas após este período, um cuidadoso monitoramento da função cardíaca é recomendado. A função cardíaca deve ser avaliada antes do tratamento e deve ser monitorada durante a terapia para minimizar o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca. O risco pode ser diminuído através do monitoramento regular da LVEF durante o tratamento, com a interrupção imediata de epirrubicina no primeiro sinal de insuficiência. O método quantitativo apropriado para a avaliação repetida da função cardíaca (avaliação da LVEF) inclui angiografia com radionucleotídeo (MUGA) ou ecocardiograma (ECO). A avaliação cardiológica com ECG, uma varredura MUGA ou um ECO é recomendável, principalmente em pacientes com fatores de risco para cardiotoxicidade aumentado. Determinação repetida por MUGA ou ECO de LVEF deve ser realizada, particularmente com mais altas, doses cumulativas de antraciclina. A técnica utilizada para a avaliação deve ser consistente ao longo do acompanhamento. Dado o risco de cardiomiopatia, uma dose cumulativa de 900 mg/m2 de epirrubicina deve ser excedida apenas com extrema cautela. Os fatores de risco para cardiotoxicidade incluem doença cardiovascular (do coração e dos vasos sanguíneos) ativa ou latente, radioterapia prévia ou concomitante da área mediastinal/pericárdica (no centro do tórax e ao redor do coração), terapia prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas, e uso concomitante com outras drogas que podem diminuir a contratibilidade cardíaca ou drogas cardiotóxicas (por ex.: trastuzumabe). As antraciclinas, incluindo epirrubicina em forma de pó liofilizado, não devem ser administradas em combinação com outros agentes cardiotóxicos sem monitoramento cuidadoso da função cardíaca. Pacientes recebendo antraciclinas após interromperem o tratamento com outros agentes cardiotóxicos, especialmente aqueles com longa meia-vida, como o trastuzumabe, podem também aumentar o risco de desenvolvimento de cardiotoxicidade. A meia-vida do trastuzumabe é de aproximadamente 28,5 dias e pode persistir na circulação por até 24 semanas. Por isso, quando possível, os médicos devem evitar a terapia baseada em antraciclinas por até 24 semanas após interromperem o tratamento com trastuzumabe. Em caso de utilização de antraciclinas antes deste período, recomenda-se um cuidadoso monitoramento da função cardíaca. O monitoramento da função cardíaca deve ser particularmente rigoroso em pacientes recebendo altas doses cumulativas e naqueles com fatores de risco. No entanto, a cardiotoxicidade com epirrubicina pode ocorrer em doses cumulativas mais baixas se fatores de risco cardíacos estão presentes ou não. É provável que a toxicidade da epirrubicina em forma de pó liofilizado e outras antraciclinas ou antracenedionas é aditiva.Toxicidade Hematológica: o exemplo do que ocorre com outros agentes citotóxicos, a epirrubicina pode produzir mielossupressão. O perfil hematológico deve ser avaliado antes e durante cada ciclo da terapia com cloridrato de epirrubicina, incluindo contagem dos glóbulos brancos diferenciados. Leucopenia reversível, dependente da dose e/ou granulocitopenia (neutropenia) são as manifestações predominantes da toxicidade hematológica da epirrubicina, constituindo a toxicidade aguda limitante da dose mais comum desse medicamento. A leucopenia e a neutropenia são, geralmente, mais graves com esquemas de altas doses, alcançando um nadir, na maioria dos casos, entre o 10º e 14º dia após a administração do fármaco. Esses efeitos são, usualmente, transitórios, com a normalização da contagem de glóbulos brancos/neutrófilos, na maioria dos casos, até o 21º dia. Trombocitopenia e anemia também podem ocorrer. As consequências clínicas mais graves da mielossupressão incluem febre, infecção, sepse/septicemia, choque séptico, hemorragia, hipóxia tecidual ou morte. Leucemia secundária: leucemia secundária, com ou sem fase pré-leucêmica, foi relatada em pacientes tratados com antraciclinas, incluindo o cloridrato de epirrubicina. A leucemia secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em combinação com agentes antineoplásicos lesivos ao DNA, quando os pacientes são pré-tratados intensivamente com fármacos citotóxicos ou quando as doses de antraciclinas são aumentadas. Essas leucemias possuem um período de latência de 1 a 3 anos (vide item 3. Características Farmacológicas). Gastrintestinal: a epirrubicina é emetigênica. A mucosite/estomatite geralmente aparece no início do tratamento com o fármaco e, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras de mucosa. A maioria dos pacientes se recupera desse evento adverso até a terceira semana de terapia. Função Hepática: a principal via de eliminação do cloridrato de epirrubicina é o sistema hepatobiliar. Os níveis de bilirrubina sérica total e de aspartato transaminase (TGO) devem ser avaliados antes e durante o tratamento com cloridrato de epirrubicina. Pacientes com bilirrubina ou TGO elevado podem apresentar clearance mais lento do fármaco, com um aumento da toxicidade geral. Doses mais baixas são recomendadas nesses pacientes (vide item 3. Características Farmacológicas e item 8. Posologia e Modo de Usar). Pacientes com insuficiência hepática grave não devem receber cloridrato de epirrubicina (vide item 4. Contra Indicações). Função Renal: a creatinina sérica deve ser avaliada antes e durante a terapia. O ajuste da dose é necessário em pacientes com creatinina sérica > 5 mg/dL (vide item 8. Posologia e Modo de Usar). Efeitos no Local de Infusão: fleboesclerose pode resultar da infusão do fármaco em vaso de pequeno calibre ou de infusões repetidas na mesma veia. Seguir os procedimentos de administração recomendados pode minimizar o risco de BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 10 flebite/tromboflebite no local de infusão (vide item 8. Posologia e Modo de Usar). Extravasamento: o extravasamento de epirrubicina durante a administração IV pode produzir dor local, lesões teciduais graves (vesicação, celulite grave) e necrose. Caso ocorram sinais ou sintomas de extravasamento durante a administração intravenosa de cloridrato de epirrubicina, a infusão do fármaco deve ser imediatamente interrompida. Outros: assim como ocorre com outros agentes citotóxicos, tromboflebite e fenômenos tromboembólicos, incluindo embolia pulmonar (fatal em alguns casos), foram coincidentemente relatados com o uso de epirrubicina. 1) Síndrome da Lise Tumoral: a epirrubicina pode induzir à hiperuricemia devido ao extenso catabolismo das purinas que acompanha a rápida lise de células neoplásicas induzida pelo fármaco (síndrome de lise tumoral). Níveis séricos de ácido úrico, potássio, fosfato de cálcio e creatinina devem ser avaliados após o tratamento inicial de forma que este fenômeno possa ser reconhecido e controlado adequadamente. Hidratação, alcalinização urinária e profilaxia com alopurinol para prevenir a hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome de lise tumoral. 2) Efeitos Imunossupressores / Aumento da Suscetibilidade a Infecções: a administração de vacina “vivas” ou vacina “vivas-atenuadas” em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos incluindo cloridrato de epirrubicina pode resultar em infecções sérias ou fatais. A vacinação com uma vacina “viva” deve ser evitada em pacientes recebendo cloridrato de epirrubicina. Vacinas “mortas” ou “inativadas” podem ser administradas, contudo, a resposta a estas vacinas pode ser diminuída. As Advertências e Precauções Adicionais para Outras Vias de Administração- Via Intravesical: a administração de cloridrato de epirrubicina pode produzir sintomas de cistite química (por ex., disúria, poliúria, noctúria, estrangúria, hematúria, desconforto vesical, necrose da parede vesical) e constrição da bexiga. É necessária atenção especial para problemas de cateterização (por ex., obstrução uretral devido a tumores intravesicais de grande volume). Gravidez e Lactação: vide item 3. Características Farmacológicas. 1) Prejuízo na Fertilidade: o cloridrato de epirrubicina pode induzir dano cromossômico em espermatozoides humanos. Homens submetidos a tratamento com cloridrato de epirrubicina devem utilizar métodos contraceptivos efetivos. O cloridrato de epirrubicina pode causar amenorreia ou menopausa prematura em mulheres pré-menopáusicas.2) Uso durante a Gravidez: mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar engravidar durante o tratamento e devem utilizar métodos contraceptivos eficazes. Dados experimentais em animais sugerem que a epirrubicina pode causar dano fetal quando administrada a mulheres grávidas. Se a epirrubicina for utilizada durante a gravidez ou se a paciente engravidar enquanto estiver utilizando esse fármaco, ela deve ser comunicada quanto aos danos potenciais para o feto. Não há estudos em mulheres grávidas, portanto o cloridrato de epirrubicina deve ser utilizada durante a gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. 3) Uso durante a Lactação: não se sabe se a epirrubicina é excretada no leite humano. Uma vez que muitos fármacos, incluindo outras antraciclinas, são excretados no leite humano e devido à possibilidade de reações adversas sérias em lactentes pela epirrubicina, as mães devem interromper o aleitamento antes de receber esse fármaco. Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas: o efeito do cloridrato de epirrubicina na habilidade de dirigir e operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado. 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS O cloridrato de epirrubicina é utilizado, principalmente, em combinação com outros fármacos citotóxicos. Toxicidade aditiva pode ocorrer especialmente em relação a efeitos medulares/hematológicos e gastrintestinais (vide item 5. Advertências e Precauções). O uso de cloridrato de epirrubicina em combinação quimioterápica com outros fármacos potencialmente cardiotóxicos, assim como o uso concomitante de outros compostos cardioativos (por ex., bloqueadores do canal de cálcio), requer a monitoração da função cardíaca durante o tratamento. A epirrubicina é amplamente metabolizada pelo fígado. Qualquer medicamento concomitante que possa afetar a função hepática também pode afetar o metabolismo ou a farmacocinética da epirrubicina e, como resultado, a eficácia e/ou a toxicidade (vide item 5. Advertências e Precauções). A cimetidina aumentou a área sob a curva (AUC) da epirrubicina em 50% e seu uso deve ser interrompido durante o tratamento com cloridrato de epirrubicina. Quando administrado antes da epirrubicina, o paclitaxel pode causar aumento das concentrações plasmáticas da epirrubicina inalterada e de seus metabólitos, sendo que seus metabólitos não são tóxicos nem ativos. A administração concomitante do paclitaxel ou do docetaxel não alterou a farmacocinética da epirrubicina quando esta foi administrada antes do taxano. 7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO O cloridrato de epirrubicina deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC) e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação. Descartar devidamente qualquer solução não utilizada. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Características físicas e organolépticas: solução vermelha límpida. 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 11 O cloridrato de epirrubicina é um fármaco citotóxico normalmente administrado por via intravenosa. No entanto, a administração intravesical mostrou-se benéfica no tratamento de câncer superficial de bexiga, bem como na profilaxia de recidiva de tumor após ressecção transuretral (vide item 5. Advertências e Precauções). O cloridrato de epirrubicina não é ativo quando administrada por via oral e não deve ser injetada por via intramuscular ou intratecal. ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA (IV) Normalmente, a dose é calculada com base na área de superfície corpórea (mg/m2 ). A dose total de cloridrato de epirrubicina por ciclo a ser administrada pode variar de acordo com o uso, dentro de um esquema de tratamento específico (por exemplo, administrada como agente único ou em combinação com outros fármacos citotóxicos) e de acordo com a indicação terapêutica (por exemplo, no tratamento de câncer de pulmão, a epirrubicina também é utilizada em doses mais altas que as convencionais). A epirrubicina deve ser administrada através de cateter de infusão intravenosa correndo livremente (solução fisiológica 0,9% ou solução de glicose 5%). Para minimizar o risco de trombose ou extravasamento perivenoso, os períodos de infusão usuais variam entre 3 e 20 minutos dependendo da dose e volume da solução de infusão. Não se recomenda uma injeção direta devido ao risco de extravasamento, o qual pode ocorrer mesmo na presença de retorno adequado de sangue mediante aspiração com a agulha (vide item 5. Advertências e Precauções). Regime de Dose Inicial Padrão: como agente único a dose inicial padrão recomendada de cloridrato de epirrubicina, em adultos, por ciclo é 60 a 120 mg/m2 da área de superfície corpórea. A dose inicial padrão recomendada de cloridrato de epirrubicina quando usada como componente da terapia adjuvante em pacientes com câncer de mama nódulo-axilar positivo é 100 a 120 mg/m2 . A dose total inicial padrão por ciclo deve ser administrada como dose única ou dividida em 2 a 3 dias sucessivos. Sob condições de cura normal da toxicidade fármaco-induzido (particularmente depressão da medula óssea e estomatite), cada tratamento do ciclo pode ser repetido a cada 3 a 4 semanas. Se o cloridrato de epirrubicina for utilizado em combinação com outros medicamentos citotóxicos com toxicidade potencialmente somatória, a dose recomendada por ciclo deve ser reduzida adequadamente. Regime de Altas Doses Iniciais: elevadas doses de cloridrato de epirrubicina podem ser utilizadas no tratamento do câncer de mama e de pulmão. Como agente único à dose recomendada por ciclo em adultos é de até 135 mg/m2 e deve ser administrada no primeiro dia ou em doses divididas nos dias 1, 2, 3, a cada 3 a 4 semanas. Na terapia combinada, a dose máxima recomendada de início é de até 120 mg/m2 e deve ser administrada no primeiro dia, a cada 3 ou 4 semanas. Modificação da Dose: 1) Disfunção Renal: embora nenhuma recomendação específica de dosagem possa ser feita baseada nos dados limitados disponíveis de pacientes com insuficiência renal, doses iniciais mais baixas devem ser consideradas em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 5 mg/dL). 2) Disfunção Hepática: como a principal via de eliminação da epirrubicina é o sistema hepatobiliar, a dose deve ser reduzida em pacientes com função hepática comprometida para evitar aumento da toxicidade geral. Normalmente, as diretrizes utilizadas para redução da dose na função hepática comprometida são baseadas nos níveis de bilirrubina sérica e da TGO conforme segue: Bilirrubina entre 1, 2 a 3 mg/dL ou TGO 2 a 4 vezes o limite superior da normalidade: metade da dose inicial recomendada Bilirrubina > 3 mg/dL ou TGO > 4 vezes o limite superior da normalidade: um quarto da dose inicial recomendada Outras Populações Especiais: doses iniciais baixas ou longos intervalos entre os ciclos devem ser considerados para pacientes obesos pré-tratados ou para pacientes com infiltração neoplásica da medula óssea (vide item 5. Advertências e Precauções). O regime e dose inicial padrão é utilizado para pacientes idosos. ADMINISTRAÇÃO INTRAVESICAL O cloridrato de epirrubicina deve ser instilado usando um cateter e o instilado deve ser retido na bexiga por 1 hora. Durante a instilação, o paciente deve ser rotacionado para garantir contato mais amplo possível da solução com a mucosa vesical da pelve. Para evitar diluição indevida pela urina, o paciente deve ser orientado a não ingerir qualquer tipo de líquido nas 12 horas antes da instilação. O paciente deve ser instruído a urinar no final da instilação. A administração intravesical não é apropriada para o tratamento de tumores invasivos que tenham penetrado na camada muscular da parede da bexiga. Desprezar o restante da solução não utilizada. Carcinoma Superficial da Bexiga: 1) Instilação Única: é recomendada uma instilação única de 80 a 100 mg imediatamente após a ressecção transuretral (RTU). 2) Ciclo de 4 a 8 Semanas Seguida por Instilação Mensal: recomendam-se instilações semanais de 50 mg (em 25-50 mL de solução salina) por 8 semanas após a RTU, iniciando-se 2 a 7 dias após a RTU. No caso de toxicidade local (cistite química), é aconselhável redução da dose para 30 mg. Os pacientes podem receber administrações semanais de 50mg por 4 semanas, seguidas de instilações mensais por 11 meses na mesma dose. INCOMPATIBILIDADES O cloridrato de epirrubicina não deve ser misturado com outros fármacos. O contato com qualquer outra solução de pH alcalino deve ser evitado, pois isso resultará em hidrólise da epirrubicina. O cloridrato de epirrubicina não deve ser misturada com heparina devido à incompatibilidade química que pode resultar em precipitação quando os fármacos estão em determinada proporção. O cloridrato de epirrubicina pode ser utilizado em associação com outros agentes antitumorais, BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 12 mas não se recomenda que seja misturada com outros fármacos na mesma seringa (vide item 6. Interações Medicamentosas). MEDIDAS DE PROTEÇÃO As seguintes recomendações de proteção devem ser seguidas devido à natureza tóxica dessa substância: o pessoal deve ser treinado quanto às boas práticas para manipulação; as profissionais grávidas não devem trabalhar com esse medicamento; o pessoal que manipula o cloridrato de epirrubicina deve utilizar vestuário de proteção: óculos, avental, luvas e máscaras descartáveis; todos os itens utilizados para reconstituição, administração ou limpeza, incluindo as luvas, devem ser colocados em sacos de lixo descartáveis, de alto risco, para incineração em temperatura elevada. Derramamento ou vazamento deve ser tratado com solução de hipoclorito de sódio diluída (solução a 1%), de preferência por imersão e depois com água; todos os materiais de limpeza devem ser descartados conforme indicado anteriormente; o contato acidental com a pele deve ser tratado imediatamente com lavagem abundante com água e sabão, ou solução de bicarbonato de sódio, mas não se deve esfregar a pele com escovas. Nestes casos, devem-se procurar cuidados médicos; em caso de contato com o(s) olho(s), segure e mantenha levantada a pálpebra do(s) olho(s) afetado(s) e lave com jato de água em quantidade abundante por, pelo menos, 15 minutos. Procure, então, avaliação médica; sempre lave as mãos após a remoção das luvas. DOSE OMITIDA Como o cloridrato de epirrubicina é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Caso o paciente falte a uma sessão programada de quimioterapia com esse medicamento, ele deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento. 9. REAÇÕES ADVERSAS Estudos Clínicos: foram feitos muitos estudos clínicos com cloridrato de epirrubicina, administrada convencionalmente e em altas doses em diferentes indicações. Estão listadas a seguir reações adversas sérias relatadas durante os estudos: Infecções e infestações: infecções; Neoplasma benigno e maligno: leucemia linfocítica e mielogênica agudas; Sanguíneo e linfático: anemia, trombocitopenia, neutropenia febril, neutropenia, leucopenia; Metabólico e nutricional: anorexia; Oculares: conjuntivite/queratite; Cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia ventricular, bloqueio AV, bloqueio de ramo, bradicardia; Vasculares: ondas de calor, tromboembolismo; Gastrintestinais: náusea/vômito, mucosite/estomatite, diarreia; Pele e tecido subcutâneo: alopecia, toxicidade local, rash/coceira, alterações na pele; Reprodutivo e mamário: amenorreia; Geral e condições no local da administração: mal estar/astenia, febre; Laboratoriais: reduções assintomáticas na fração da ejeção ventricular, alteração no nível da transaminase. Experiência Pós-Comercialização: Infecções e infestações: sepse, pneumonia; Imunológico: anafilaxia; Metabólico e nutricional: desidratação, hiperuricemia; Vasculares: choque, hemorragia, embolismo arterial, tromboflebite, flebite; Distúrbios respiratórios, toráxicos e do mediastino: embolia pulmonar; Gastrintestinais: erosões, ulcerações, sensação de dor ou queimação, hemorragia, hiperpigmentação da mucosa oral; Pele e tecido subcutâneo: eritema, rubor, hiperpigmentação da pele e unhas, fotossensibilidade, hipersensibilidade da pele irradiada (radiation-recall reaction), urticária; Renais e urinários: coloração avermelhada na urina por 1 a 2 dias após a administração; Geral e condições no local da administração: febre, calafrios; Injúria envenenamento e complicações dos procedimentos: cistite química (após administração intravesical). Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 10. SUPERDOSE Superdose aguda com cloridrato de epirrubicina resultará em mielossupressão grave (principalmente leucopenia e trombocitopenia), efeitos tóxicos gastrintestinais (principalmente mucosite) e complicações cardíacas agudas. Pode-se esperar que doses únicas muito altas de epirrubicina causem degeneração miocárdica aguda dentro de 24 horas e mielossupressão grave dentro de 10 a 14 dias. O tratamento deve ter como objetivo a proteção do paciente durante este período e deve utilizar medidas como transfusões sanguíneas e isolamento reverso. Insuficiência cardíaca tardia tem sido observada com antraciclinas até 6 meses após a superdosagem. Os pacientes devem ser observados atentamente e, caso surjam sinais de insuficiência cardíaca, devem ser tratados com os esquemas convencionais. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. III – DIZERES LEGAIS N.º de lote, e data de fabricação, prazo de validade: VIDE CARTUCHO. Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento. M.S.:1.5537. 0015 Farm. Resp.: Dr. Thiago Giovannetti M. Ricardo– CRF-SP nº 67.256 Fabricado por: Intas Pharmaceuticals Ltd. Matoda 382 210 – Distr. Ahmedabad – Índia BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009 13 Importado por: Accord Farmacêutica Ltda. Av. Guido Caloi, 1985 – G.01 – Santo Amaro – São Paulo/SP CNPJ: 64.171.697/0001-46 USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão ap

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